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História[editar | editar código-fonte]
O primeiro conceito de combinação de telefonia com computação foi feito por Nikola Tesla em 1909, o primeiro protótipo foi criado por Theodore G. Paraskevakos, que trabalhava na Boeing, em 1971 e patenteado em 1974,[2] era um aparelho que funcionava acoplado a um telefone existente e que continha recursos de processamento de dados e uma tela.
Os assistentes pessoais chamados de PDAs tiveram uma importante participação no processo, pois eram dispositivos portáteis com funções de processamento de dados. Os primeiros PDAs começaram a aparecer a partir de 1984 com o Psion Organiser, eles não eram integrados a telefones, eram apenas aparelhos multimídia, contudo, suas diversas funcionalidades eram um atrativo à integração com celulares.
O primeiro produto a combinar as funcionalidades de celular com PDA foi o IBM Simon lançado em 1993, o aparelho continha tela de toque e conseguia acessar emails. Em 1996 a Nokia lançou o Nokia 9000, naquela época era comum se referir aos aparelhos pelo termo PDA phone, o termo smartphone só foi usado pela primeira vez em 1997 pela Ericsson.[3]
A popularização veio no final da década de 1990 com os PDAs, que utilizavam principalmente os sistemas Palm OS, Windows CE/Pocket PC e BlackBerry OS, sendo as duas primeiras, com foco em PDAs e a última com foco nos smartphones. A BlackBerry lançou seu primeiro smartphone em 2002 (o 5810), e durante vários anos, dominou o mercado junto com a Nokia até o lançamento do smartphone da Apple em 2007. A Microsoft lançou em 2003 o Windows Mobile, sistema operacional focado em smartphones.
Em 2007, a Apple lançou o seu primeiro smartphone, o iPhone que combinava recursos dos iPods aos celulares, além de novas funcionalidades, foi o primeiro a vir com acelerômetro e ter função multi-toque. Em 2008 a Google lançou o Android, sistema operacional gratuito que é atualmente o mais usado nos smartphones, o primeiro aparelho a vir com o sistema operacional foi o HTC Dream. Em 2010 a Microsoft lançou o sistema operacional Windows Phone, em substituição ao anterior Windows Mobile. Em 2015 foi lançado o sucessor do Windows Phone, o Windows 10 Mobile.
Etimologia[editar | editar código-fonte]
"Smart" é um termo da língua inglesa que significa esperto ou inteligente, enquanto "phone" significa telefone/telemóvel ou seja telemóvel inteligente é o equivalente a smartphone.
Integração nos celulares[editar | editar código-fonte]
Um aparelho de última geração pode ter de 512 GB de armazenamento, a exemplo o iPhone XS Max, de GPS nativo, câmera digital, editores de texto, planilhas eletrônicas e centenas de aplicativos. A integração das funções no dispositivo também é de grande importância. Alguns aplicativos podem utilizar o GPS, o tocador (player) de música e a conexão de dados simultaneamente – caso do Nokia Sports Tracker.[4] Com esses recursos, durante um treinamento de corrida ou caminhada, o usuário pode acompanhar sua velocidade, a distância percorrida e o tempo de duração, além de ouvir música. Também é possível exportar os dados para o Google Earth, ver o trajeto no mapa e verificar quais músicas foram ouvidas no percurso.
Aplicativos[editar | editar código-fonte]
A introdução da App Store da Apple em 2008 popularizou o uso de aplicativos em smartphones, esses aplicativos são comercializados na loja online e, em sua maioria, por empresas terceirizadas, também em 2008 foi lançada pela Google a Android Market (atual Google Play).